
A POCH é uma marca criada
em 2015, surgida da necessidade
de substituir as doleiras simples
usadas no carnaval por pochetes
mais elaboradas, que complementam
as fantasias dos foliões.
Inspirada pela liberdade e
expressão do carnaval, a marca
busca transformar os acessórios
carnavalescos em peças de estilo,
homenageando arquétipos e
trazendo originalidade para as
celebrações.



Como surgiu a ideia de criar sua marca de roupas de carnaval? O que te inspirou a seguir por esse caminho tão único?
Tudo começou na nossa época preferida do ano – o Carnaval – quando em 2014 percebi que muitas pessoas carregavam doleiras nos blocos de rua do Rio, justamente por ser uma época que as bolsas não são as melhores amigas de ninguém no meio da folia. Sem conseguir desligar meu olhar de stylist há mais de 15 anos, fiquei achando que fantasias tão elaboradas mereciam algo mais especial do que as tais doleiras e o aspecto desanimado de seu algodão cru, foi aí que comecei a querer mudar essa história. As pochetes logo vieram na cabeça, mas aquele formato já conhecido dos anos 80/90 não chegava aos pés de todo o exagero das ideias que borbulhavam! Pensávamos que seria incrível poder criar modelos que complementam os personagens dos nossos Carnavais! Depois de pesquisar formatos e materiais, tiramos a ideia do papel. A POCH e a primeira coleção ‘Coisas Que’ nasceu em 2015, 24h antes do primeiro jato de purpurina do bloco Céu na Terra!
O que o carnaval significa para você? Como ele acaba influenciando o estilo e os designs das suas criações?
Carnaval é grito de liberdade, e pra gente a mais linda e emocionante das expressões populares! É possibilidade de vestir ou tirar sua fantasia do resto do ano, e homenagear arquétipos do dia a dia ou do imaginário coletivo, e através dessa forma lúdica e da brincadeira, surge nossa proposta de transformar em pochetes o que a imaginação permitir!
Você percebe alguma mudança nas roupas de carnaval ao longo dos anos? Como vê as tendências de hoje nesse universo?
Sim, a fantasia antes ficava num lugar muito mais despretensioso de caracterização, e há alguns anos a moda começou a olhar pro carnaval, e vice-versa, onde um incorporou elementos do outro. Percebo que o bloco de rua também começou a se apropriar de elementos grandiosos da avenida, como esplendores, headpieces… Eu acho ótimo, já que quanto mais referências, elementos e ferramentas pra gente ficar belíssima no carnaval, melhor!
Na sua visão, qual é a conexão entre carnaval e moda? Como essas duas coisas se misturam e se transformam na sua marca?
Ambos falam sobre expressão de identidade, sobre identificação, sobre um universo de possibilidades pra brincar com sua própria imagem! Na POCH a gente propõe um exercício das pessoas não se levarem tão a sério mesmo fora do carnaval, já que com uma dose de bom humor e criatividade você pode carregar um picolé na cintura, por exemplo!
Quais são os maiores desafios e as maiores alegrias de trabalhar com moda de carnaval? E o que você acha que sua marca traz de especial para quem vai curtir a folia?
Os maiores desafios são nos mantermos relevantes em um universo de possibilidades, mas acreditamos que há 10 anos a gente inova ao fazer uma marca com um produto específico que une beleza, praticidade, segurança e criatividade. e a nossa maior alegria é estar justamente há 10 anos recebendo o carinho do público que sempre nos abraçou e embarcou no nosso universo, principalmente no carnaval!